ERROR: unmatched tags still present in estrutura
Estivadores, conferentes, soldadores, mecânicos, armazenistas, operadores de docagem e muitos outros. Atualmente, mais de 50 mil trabalhadores no Brasil estão empregados em atividades ligadas ao porto. Apesar da grande demanda, o setor sofre com a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e especializada.
Por meio do novo marco regulatório do setor portuário, a responsabilidade de administrar o fornecimento do trabalhador portuário com vínculo empregatício permanente e do trabalhador portuário avulso ficou a cargo do Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalhador Portuário e Avulso, o OGMO. O problema, segundo especialistas, é a falta de capacitação dos profissionais ligados ao órgão – uma parcela significativa possui baixa escolaridade (39% têm ensino fundamental e médio incompleto) e 78% estão acima dos 40 anos. “É preciso repensar urgentemente o modelo de relações trabalhistas para que os portos possam aumentar sua competitividade e produtividade. O setor carece de profissionais cada vez mais preparados e atualizados”, afirma Ricardo Bueno Salcedo, diretor do Porto Pontal.
Em novembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já deu um passo rumo à mudança, derrubando uma sentença do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) que garantia 50% da mão de obra avulsa de estivadores nos principais terminais de contêineres do Porto de Santos até 2018. Assim, as operadoras portuárias poderão diminuir gradativamente a convocação de avulsos até 2019.
Fonte: Paranashop