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COP 21 Paris: setor de navegação mostra comprometimento com emissão de carbono
07/12/2015 �s 09:28
Cleci Leão
Um projeto que prevê um navio porta-contêineres de grande escala movido a energia elétrica; uma associação de mulheres do mercado de navegação, que apresenta atitudes do ponto de vista financeiro, tecnológico, de eficiência e competitividade para incentivar a indústria a reduzir as emissões de carbono; índices globais são criados para classificar os navios do mundo todo quanto à emissão de carbono; portos que oferecem taxas reduzidas para a atracação de navios que se enquadram em uma lista de atitudes ambientais; a presença do IMO, reforçando a intenção de continuar controlando os causadores do Efeito Estufa na navegação, além de implementação de normas mundiais, respeitando o ritmo de cada país; e o Prêmio Nobel de 2008, empresa japonesa apresenta o “o navio mais verde do mundo”, com capacidade para 55 mil toneladas e vantagens como uso de energia renovável, arquitetura sustentável e gerenciamento de resíduos. Dezoito anos depois da assinatura do Protocolo de Kyoto para redução dos gases que causam o Efeito Estufa na Terra, os órgãos de aviação (ICAO) e de navegação (IMO) ainda não conseguiram atingir todas as ações necessárias. Juntos, os segmentos são responsáveis por 8% do problema ambiental mundial, de modo que pensar em qualquer empreitada efetiva para conter o aquecimento global não será possível sem a sua participação. O objetivo da COP 21, a 21ª Conferência do Clima, realizada em Paris, foi trabalhar na direção do comprometimento e da obtenção de acordos abrangentes na luta contra as mudanças climáticas. A intenção é lutar para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 a 2 graus, em que todos os países do mundo concordaram ser o clima um dos grandes desafios do nosso tempo.
Fonte: Guia Marítimo
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