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Mesmo diante da falta de infraestrutura dos portos baianos, as empresas que utilizam os serviços apostam, já para 2016, na melhoria da regulação e no fim do monopólio de gestão, com a licitação de um segundo terminal de contêineres, no caso do Porto de Salvador. Em Aratu, na região metropolitana, a ampliação da capacidade é esperada por meio de arrendamentos junto à iniciativa privada.
As medidas traduzem as perspectivas do setor para minimizar os baixos índices de competitividade dos portos locais, a partir do ano que vem. O tema da necessidade de ampliação da capacidade e modernização dos portos baianos foi novamente a tônica dos debates do Encontro Anual de Usuários, cuja 11ª edição foi realizada, nesta segunda-feira, 23, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador.
"Há pelo menos 11 anos estamos batendo nessa mesma tecla", disse Paulo Villa, diretor-executivo da associação de usuários do estado (Usuport), promotora do evento. De acordo com a entidade, por conta da infraestrutura obsoleta dos portos baianos, atualmente 95% das cargas de Aratu são movimentadas por apenas 15 empresas. "Há dez anos, eram 34, mas o esgotamento da capacidade afastou os usuários", frisou Villa.
Fonte: Portos e Navios