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Num ano de cortes nos negócios da Petrobras e de baixa nos preços do barril, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de óleo e gás estão em franco declínio, de cerca de 60%, e despertam preocupação no meio acadêmico e entre fornecedores do setor. É nesse clima que o pesquisador José Carlos Pinto assume o comando do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), hoje muito concentrado no setor petrolífero, mas que traçou uma meta clara de diversificação para as áreas de biomedicina e biotecnologia nos próximos anos.
Em entrevista ao Valor, Pinto admite que o momento não é favorável a investimentos em P&D, mas destaca que o ritmo das pesquisas não está em queda e que o parque esteja passando por uma crise. O professor, engenheiro químico e ex-diretor da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos da UFRJ (Coppetec), diz, ainda, que encara a estratégia de diversificação das pesquisas no parque como natural e que o processo "se impõe, independentemente dos aspectos econômicos" do setor de óleo e gás.
Fonte: Valor