Thomson Reuters e KPMG anunciam no Brasil os resultados de uma pesquisa
global inédita realizada com 446 especialistas e gestores de comércio
exterior de 11 países diferentes: Argentina, Chile, China, Colômbia,
Coréia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, México, Peru – e o Brasil,
país que teve o maior número de executivos participantes.
De acordo com o levantamento, a maioria das empresas relata que o
processo de gestão das operações de importação e exportação é complexo,
especialmente com relação aos processos manuais realizados em sistemas
distintos e a constantes alterações normativas. No Brasil,
especificamente, chega-se à média de 3 alterações por dia útil, de
acordo com a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). Entre os
desafios mencionados, estão também a interpretação de regras em
diferentes países, a mudança de exigências junto a instituições públicas
locais e a necessidade de lidar com processos antiquados.
Documentação e licenciamento de importação, gestão de despachantes
aduaneiros e classificação de importação de produtos são os três fatores
que, segundo os entrevistados, consomem mais tempo e recursos durante
todo o processo. A classificação, documentação e licenciamento são
inclusive considerados atividades que criam os maiores riscos de multas,
ou elevados custos operacionais.
Fonte: Guia Marítimo