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Conexão Marítima - JPMorgan eleva preços-alvo e recomendação às ações e ADRs da Petrobrás

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JPMorgan eleva preços-alvo e recomendação às ações e ADRs da Petrobrás

01/07/2008 �s 11:02
JPMorgan eleva preços-alvo e recomendação às ações e ADRs da Petrobrás No encalço de novas projeções para o petróleo e, conseqüentemente, para o Ebitda - geração operacional de caixa - e lucro da companhia em 2009, os analistas do JPMorgan elevaram seus preços-alvo às ações (PETR3, PETR4) e ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras, bem como a recomendação aos ativos ordinários. Segundo a equipe do banco de investimentos, o perfil dos negócios da estatal brasileira a faz uma das mais bem posicionadas a levar vantagem da atual tendência ascendente do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Com base em tal consideração, o JPMorgan elege a Petrobras como sua top pick no setor, ao lado da européia Statoil. Mas não é só a alta na cotação da commodity que embasa o otimismo dos analistas frente à companhia e seus papéis. O noticiário em torno da descoberta de novos poços de petróleo e de gás e da condução de testes e perfurações em campos já descobertos, tanto em território brasileiro quanto em terras estrangeiras, também recebe boas considerações por parte do JPMorgan. Elogios concedidos A começar pela notícia de descoberta de um massivo campo de gás natural em águas do Uruguai, anunciada na semana passada. Embora "não possa ainda ser tecnicamente chamada de uma descoberta", já que nenhuma perfuração foi conduzida na área - apenas testes geológicos -, o JPMorgan acredita na condução de licenças exploratórias já nesse ano. Outra fonte de otimismo dos analistas é a escolha feita quanto ao modelo das plataformas a serem aplicadas para exploração do petróleo encontrado no campo de Tupi: as chamadas FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo, na sigla em inglês). De acordo com o JPMorgan, a decisão é extremamente benéfica do ponto de vista estratégico, uma vez que traz menores custos e antecipa a produção do local. Quanto aos rumores que surgiram na semana passada de que a Petrobras poderia perder o direito de exploração dos blocos de Júpiter e Caramba, em decorrência de desrespeito aos prazos firmados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), o JPMorgan acredita que os esclarecimentos prestados posteriormente pela companhia, que reafirmou o devido cumprimento do cronograma estabelecido, devem trazer certo alento aos investidores. Mas cautela também aparece Em meio a tantas referências a se olhar, a equipe do banco de investimentos deixa um pouco de lado o seu otimismo em relação à Petrobras quando o assunto é mudanças no ambiente regulatório brasileiro de exploração de petróleo. Discussões quanto à criação de uma nova estatal petrolífera para controle de novas reservas a serem descobertas na área pré-sal da Bacia de Santos vêm se intensificando, especialmente após declarações de Edison Lobão, ministro de Minas e Energia. Lobão defende que os poços já descobertos permaneçam como de propriedade da Petrobras, mas que novas áreas sejam administradas por essa nova estatal, a fim de "preservar o interesse do povo brasileiro". Ainda que as idéias sejam prematuras e ainda se encontrem no mero campo das discussões, como pondera o JPMorgan, a notícia foi suficiente para causar grande agitação entre os investidores. De fato, os analistas do JPMorgan esperam uma contínua volatilidade aos papéis da Petrobras no curto prazo em decorrência de tais rumores, bem como das especulações acerca de mudanças na carga tributária sobre a exploração de petróleo no País. Entretanto, a equipe não vê uma aprovação de tais medidas tão cedo, dados os trâmites políticos e legais pelos quais teriam que passar, e por isso, desconsidera tais riscos de sua avaliação e perspectivas à empresa. Recomendação e preços-alvo Desta forma, embora mantenha certa cautela em torno de tais discussões, o otimismo segue mesmo como tom predominante das projeções do JPMorgan. O banco já mantinha uma recomendação overweight - desempenho acima da média do mercado - aos ADRs e ações preferenciais da Petrobras, mas agora, os demais papéis também passam a desfrutar de tal visão. Seguindo a elevação de recomendação, os preços-alvos também foram acrescidos. Os ADRs da estatal, tanto os preferenciais quanto os ordinários, devem encerrar o ano cotados a US$ 85,00. No mesmo sentido, o preço-alvo às ações da empresa negociadas no Brasil foi elevado em 26%, passando a ser de R$ 72,00. Com tal projeção, o potencial de valorização dos papéis ordinários até dezembro de 2008 é de 27,55%, tendo em vista a cotação de fechamento da última segunda-feira. Já o upside concedido às ações preferenciais é de expressivos 55,81%.

Fonte: InfoMoney



 
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