Após reportar fortes perdas na véspera, as principais bolsas na Europa foram impulsionadas pela fala do presidente do BCE (Banco Central Europeu) e terminaram as negociações em alta. Pelo lado corporativo, o setor financeiro, que trouxe instabilidade na última sessão, pesou para o lado positivo nesta quarta-feira (25).
Em declaração ao Parlamento Europeu, Jean-Claude Trichet descartou estar em seus planos uma seqüência de elevações na taxa básica de juro da zona do Euro. Trichet afirmou que o juro europeu pode, sim, ser elevado a fim de amenizar o cenário inflacionário da região, mas que tal aperto monetário seria "pontual".
Financeiras pesam a favor
O Barclays (+6,5%) anunciou que estaria planejando levantar US$ 8,9 bilhões junto a investidores estrangeiros por meio de emissão de novas ações, o que trouxe fortes ganhos a seus ativos.
Ainda no setor, os papéis do UBS, maior banco europeu, e do Royal Bank of Scotland, maior do Reino Unido, fecharam com alta de 5,0% e 4,6%, respectivamente. Enquanto os ativos do Crédit Agricole negociados em Paris registraram expressiva valorização de 7,3%.
No setor de telecomunicações as referências também foram positivas. Após seu fornecedor Jabil afirmar que a demanda por celulares na região estaria se aquecendo, os ativos da Nokia (+6,7%), maior companhia de telefonia móvel do mundo, tiveram forte valorização.
Espera pelo Fed
No aguardo pela decisão do Federal Reserve sobre o destino do juro básico norte-americano, prevista para as 15h15 (horário de Brasília), o destaque da agenda econômica fica com o New Home Sales, que ficou levemente acima do esperado, e também com o Durable Good Orders, que apontou variação nula.
Bolsas européias fecham em alta
O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou valorização de 1,40% a 4.536 pontos, acumulando no ano forte baixa de 19,20%.
Enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres operou em alta de 0,56% atingindo 5.666 pontos e sua variação no ano acumula forte baixa de 12,25%.
A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma alta de 1,25% , atingindo 6.618 pontos, acumulando uma desvalorização de 17,97%.
Fonte: InfoMoney