ERROR: unmatched tags still present in estrutura

Conexão Marítima - Risco-país pode cair mais e reforçar nova posição do Brasil entre emergentes

Página Inicial » Servicos » Detalhe do Mercado de Ações

Risco-país pode cair mais e reforçar nova posição do Brasil entre emergentes

01/06/2009 �s 10:59
Risco-país pode cair mais e reforçar nova posição do Brasil entre emergentes Importante termômetro da confiança dos investidores estrangeiros no Brasil, o risco-país, calculado pelo banco norte-americano JPMorgan Chase, trilha um caminho decadente, mesmo atormentado pela volatilidade que sacudiu os mercados financeiros desde a eclosão da crise. Atualmente abaixo dos 300 pontos, o indicador chegou a se aproximar dos 700 pontos durante o momento mais crítico da crise financeira. O risco-país é determinado pela diferença entre os rendimentos dos títulos da dívida externa e os das notas do Tesouro norte-americano. Ele calcula o prêmio relativo que o mercado exige para alocar recursos em notas de determinado país. "Em termos hierárquicos, estamos bem melhor que no passado quando tínhamos um risco-país acima da média dos emergentes. Agora estamos abaixo da média", sublinha Marcio Garcia, PhD por Stanford e professor do Departamento de Economia da PUC-Rio. "O Brasil está quase saindo do risco dos emergentes, é como se ele estivesse ficado caro", acrescenta Paulo Tenani, sócio da Pragma Patrimônio e professor de Finanças Internacionais da Fundação Getulio Vargas-SP. A tendência é cair mais? Correlação externa Uma previsão exige conhecer os catalisadores do comportamento do índice. No caso, os especialistas são unânimes em reconhecer as melhorias nos fundamentos macroeconômicos como pilares da queda no risco-país. Mas para acreditar em continuação do declínio é preciso observar também a correlação da economia brasileira com o resto mundo. Entre outros fatores, o prêmio embutido na composição do risco também contempla o beta do Brasil (grosso modo, a correlação do mercado doméstico) com as praças financeiras externas. Um beta elevado significa um crescimento mais forte quando o mundo estiver bem; e um baque mais acentuado quando o mundo estiver mal. Segundo Paulo Tenani, isso fazia com que o risco-Brasil fosse alto historicamente. Quando o mundo ia bem, o Brasil pagava bem; quando o mundo ia mal - e o investidor estava precisando de dinheiro - o Brasil pagava muito mal. Para aplicar em um país com essas características, seria natural o investidor cobrar um prêmio mais alto. Considerando isso, Paulo Tenani admite que o beta do Brasil vem caindo agressivamente já há alguns anos, "por uma dinâmica doméstica que começou a adquirir vida própria. A dinâmica nunca teve vida própria e quando ela começou a crescer sob suas próprias forças, a correlação entre o Brasil e lá fora diminuiu". Interdependência Baseando-se em um histórico de 20 anos, Marcio Garcia identifica o Brasil em situação de maior interdependência da economia mundial. "Ao mesmo tempo em que somos uma economia se abrindo, também não somos uma economia muito aberta. Isso em época de crise ajuda, porque você cai menos que o resto por não ser tão integrado na economia mundial, mas, por outro lado, na época de bonança você vai crescer menos que o resto".

Fonte: Infomoney



 
Twitter

Praça Xavier Ferreira, nº 430 - CEP 96200-590 - Centro - Rio Grande/RS
Telefones: +55 53 3035.4004 / 3231.5784
Fax: +55 53 3231.2162