ERROR: unmatched tags still present in estrutura

Conexão Marítima - First Trust: até agora, corte em ratings da dívida dos EUA é pura especulação

Página Inicial » Servicos » Detalhe do Mercado de Ações

First Trust: até agora, corte em ratings da dívida dos EUA é pura especulação

27/05/2009 �s 10:57
First Trust: até agora, corte em ratings da dívida dos EUA é pura especulação Em relatório publicado na terça-feira (26), a consultoria First Trust Advisors traçou suas perspectivas para a situação dos ratings de EUA e Reino Unido, avaliando as atuais condições das respectivas economias. Na última semana, a Standard & Poor's trouxe cautela aos mercados ao afirmar que estava revisando a nota de crédito "AAA" do Reino Unido. Isto estava acontecendo, segundo a agência, por que o peso da dívida da região subiu para 100% do PIB (Produto Interno Bruto). Embora a S&P não tenha dito sobre os EUA, os mercados entraram em pânico, preocupados com a possibilidade de a política fiscal de grandes gastos colocar os ratings dos EUA em perigo. O dólar caiu drasticamente e o rendimento dos títulos de longo prazo do Tesouro subiu 30 pontos-base. "Até este ponto, todos os rebaixamentos de ratings da dívida dos EUA são pura especulação", nas palavras dos analistas. Mas são especulações que não podem ser deixadas de lado. Piloto automático De acordo com o CBO (Congressional Budget Office), a dívida dos EUA estaria em 42% do PIB em 2019 se o presidente Obama simplesmente mantivesse a política fiscal em piloto automático, não realizando alterações. Esse nível de endividamento está bem próximo do verificado no pós-Segunda Guerra Mundial. Mas a CBO disse que o orçamento proposto pela administração Obama combinado com novos estímulos irá duplicar a carga da dívida do país para 82% do PIB em 2019. Assim, a estabilidade fiscal dos EUA é uma preocupação legítima. "Mas o problema para os proprietários de dívida do Tesouro dos EUA não é saber se eles irão receber o seu dinheiro de volta. Eles vão". Independentemente da classificação, os EUA devem continuar a fazer todos os pagamentos, afirmam os analistas da FTA. Emergência fiscal Os EUA não são um mercado emergente onde o governo não pode contrair empréstimos em sua própria moeda. Nesses países, um rebaixamento de rating da dívida pode causar um ciclo vicioso em que se aumentam taxas de juro e se diminui a força da moeda local, tornando ainda mais difícil para o governo para obter dólares ou euros, que são necessários para reembolsar a sua dívida. "Pense na Argentina". Mas porque os EUA contraem empréstimos em dólares, isso não poderia acontecer. De certa forma, se a S&P revisse os ratings dos EUA, ela estaria revendo as notas de crédito de todo o mundo. "Se os EUA não podem ser inteiramente confiáveis quanto à devolução de empréstimos, quem pode ser confiável?" Ao ver da consultoria, temos de saber se nos próximos dois anos o presidente Obama irá declarar uma situação de emergência fiscal, que só pode ser resolvida com um afrouxamento fiscal, utilizando a ameaça de um rebaixamento de rating como uma forma de colocar pressão sobre os seus adversários políticos. Se sim, precisamos apenas olhar para o Reino Unido, onde a ameaça de um rebaixamento vem ao encontro dos grandes aumentos fiscais já realizados em seu orçamento.

Fonte: Infomoney



 
Twitter

Praça Xavier Ferreira, nº 430 - CEP 96200-590 - Centro - Rio Grande/RS
Telefones: +55 53 3035.4004 / 3231.5784
Fax: +55 53 3231.2162