ERROR: unmatched tags still present in estrutura

Conexão Marítima - Com recessão e gastos, analistas temem perda de AAA pelos EUA

Página Inicial » Servicos » Detalhe do Mercado de Ações

Com recessão e gastos, analistas temem perda de AAA pelos EUA

25/05/2009 �s 17:13
Com recessão e gastos, analistas temem perda de AAA pelos EUA O sinal de alerta foi dado pelo rebaixamento da perspectiva para o Reino Unido e pela nota da dívida externa japonesa. Se antes da crise era quase impossível imaginar a redução do rating máximo para a dívida norte-americana, algumas agências e analistas já dão sinais do que pode ocorrer. Não que o mundo esteja por se acabar. "Como o exemplo do Japão - e agora talvez o britânico - claramente revela, o rebaixamento de uma economia muito grande e com alto nível de renda é possível", afirma Douglas Porter, economista do banco canadense BMO. Ainda assim, a redução da classificação máxima - a de menor risco - dos títulos emitidos pelo Tesouro dos EUA mexem com a imaginação e os temores mais profundos de investidores. Nesta economia tão interdependente, os ativos norte-americanos - como dólares e Treasuries - dão o tom das finanças mundo afora e personificam segurança e reserva de valor. Atrevimento Algumas das pedras mais pontiagudas atiradas em direção aos EUA provêm de países emergentes. Na China, maior credora dos EUA, autoridades políticas e monetárias já adotam tom crítico sobre os gastos públicos do governo capitaneado por Barack Obama, ao passo em que o Brasil pode trazer ao mundo o impacto de um downgrade da classificação de risco. Embora a atenção de todos os investidores volte-se para a decisão de grandes casas como Moody's, Standard & Poor's e Fitch, uma agência independente brasileira - a SR Rating - já anuncia o rebaixamento da nota atribuída aos bônus norte-americanos - de AAA para AA, de acordo com matéria da revista The Economist. Como revela reportagem, a agência entende que a classificação máxima deva ser resguarda para países detentores de amplas poupanças, reservas naturais e livres de riscos políticos, como a Noruega. Longo prazo, quase uma certeza Se as dúvidas sobre alterações de curto prazo são muitas, ao avaliar-se a situação fiscal projetada para os EUA nos próximos anos, alguns analistas já apontam o rebaixamento do rating como certo. "Parece inevitável que a avaliação de crédito dos EUA cairá para baixo do status AAA nos próximos anos", afirma Porter, do BMO. Na mira das projeções, não só o destaque inevitável para a herança da crise - cujos dispêndios imediatos podem dobrar a proporção da dívida líquida em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) -, como também para as pressões provenientes de gastos mais elevados com previdência social e saúde. Reformas da rede de proteção social nos EUA são uma demanda antiga e promessa de campanha de Barack Obama. Atualmente, quase inexiste cobertura do Estado para a saúde - baseada em planos privados. "A atual posição fiscal dos EUA é insustentável com os grandes custos médicos e de aposentadoria no horizonte", afirma Richard Kelly, economista do TD Bank. Em sua opinião, até 2010 não há indícios de que a situação fiscal dos EUA se deteriore a ponto de uma reversão nos ratings ser necessária. Todavia, de 2011 em diante, seria necessário que o governo dos EUA mantivesse um superávit entre 3-4% - e o analista do TD Bank duvida muito disto. "Por diferentes meios, os EUA aparentam estar a apenas alguns curtos passos de perder seu cobiçado status triplo-A", conclui Douglas Porter.

Fonte: Infomoney



 
Twitter

Praça Xavier Ferreira, nº 430 - CEP 96200-590 - Centro - Rio Grande/RS
Telefones: +55 53 3035.4004 / 3231.5784
Fax: +55 53 3231.2162