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Conexão Marítima - Onde investir em março? Frente a incertezas, analistas traçam estratégias

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Onde investir em março? Frente a incertezas, analistas traçam estratégias

05/03/2009 �s 11:13
Onde investir em março? Frente a incertezas, analistas traçam estratégias Para os investidores, março aparece como um ponto de interrogação: tanto o cenário internacional quanto o doméstico indicam um mês de incertezas, com os temores em relação ao sistema financeiro norte-americano e as expectativas em torno de indicadores nacionais. "O mês está começando com uma cara bem ruim", resume Hersz Ferman, economista da Um Investimentos. Escolher onde investir pode ser tarefa complicada, principalmente se a palavra de ordem for volatilidade. E o mercado não espera nada menos do que isso para março. "Nós ainda esperamos uma volatilidade razoável ao longo do mês", informa Luciana Leocádio, chefe de análise da Ativa Corretora. Segundo ela, o mercado deve trabalhar na expectativa de eventos como a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e a divulgação da produção industrial brasileira de janeiro e do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre. A bolsa em março Diante da forte aversão ao risco que deve acompanhar alguns indicadores domésticos e externos e as preocupações com os bancos norte-americanos, investir na bolsa agora requer um maior apetite. "Eu particularmente gosto da bolsa. Os preços estão bons. Estamos num momento bom para a pessoa que quer investir no longo prazo", avalia Ferman. Contudo, ele alerta que "a curto prazo, pensando só em um mês, eu não sei se é uma coisa segura". Já Max Bueno, analista de investimentos da Spinelli Corretora, afirma que o Brasil "tem um conjunto de indicadores macroeconômicos que permitem esperar um desempenho melhor daqui para frente". Segundo ele, caso o Copom amplie o ritmo de corte da taxa Selic, isso representaria um upside adicional para a bolsa. Com essa perspectiva, a corretora divulgou a carteira recomendada para este mês, com dez papéis de empresas brasileiras. Dicas de investimento Diante das incertezas do cenário, cada analista tem uma posição diferente e uma recomendação do que pode ser um bom - ou mau - investimento durante as próximas quatro semanas. Bom para comprar "Para o investidor que tiver um horizonte maior, eu acredito que seja um bom momento para se posicionar na bolsa", indica Januário Hostin Junior, gestor de renda variável da Leme Investimentos. Para ele, os resultados das empresas não terão uma queda tão grande quanto a precificada pelas ações. "Eu indicaria comprar todo mês, mas esse é um mês especial". Segundo ele, esse seria um bom momento para se posicionar nos papéis de três empresas: Usiminas, Bradesco e Transmissão Paulista. Embora não seja possível prever se a performance será boa neste mês, as três companhias estão com bons preços, conforme análise de Januário. Melhor ficar na defensiva "Nós preferimos ainda manter uma exposição maior nos setores defensivos", explica Luciana, ressaltando a elevação da exposição de setores como telecomunicações e energia na carteira recomendada para o mês. "No setor de energia nós elevamos a exposição através principalmente de Cemig. O aumento da exposição em telecomunicações foi através de Brasil Telecom ON, mas isso é um call de estabilidade em função da OPA que a ação deve ter agora no mês de abril referente ao tag along da compra da Brasil Telecom pela Telemar", detalha. Rotação de posições é fundamental Eduardo Miziara, do BNP Paribas, prefere outra estratégia para o mês. "Num ambiente assim, não é recomendável ficar com a carteira de ações estacionada, inerte, aguardando um futuro virtuoso chegar. Definitivamente o carregamento de posições não é a melhor postura nesse momento. O giro rápido de posições (é claro, com a escolha das ações pelas mais nobres ferramentas do fundamento) é tática mais aconselhável para o momento (senão a única)". Dessa forma, Miziara indica que as duras quedas dos últimos dias proporcionaram uma boa oportunidade de compra para giro rápido - estratégia de curto prazo - em Vale e Bradesco. "Em resumo: enquanto as incertezas sobre os possíveis cenários econômicos se mantiverem elevadas, apenas participe da bolsa com visão de curto prazo; caso contrário é melhor esperar 'do lado de fora do salão'". Preste atenção antes de se posicionar em Petrobras As divergências entre os analistas são muitas, mas um ponto é comum em grande parte das avaliações: com a forte valorização dos últimos tempos e a expectativa de resultados fracos, investimentos na Petrobras pedem cautela neste início de mês. De acordo com a Ativa Corretora, ajustes contábeis e de estoques "deverão reduzir a margem Ebitda (geração operacional de caixa sobre receita líquida) da Petrobras no quarto trimestre em algo próximo a 8 pontos percentuais quando comparamos com o resultado já fraco apresentado no 3T08". Demais investimentos Se o cenário é incerto para a renda variável, para as demais classes de ativos, a premissa é a mesma. "Eu não acho que vamos continuar vendo o dólar explodindo", afirma Hersz Ferman, que não recomenda aplicações em câmbio. Ficar de fora também é a sugestão de Januário para o ouro. "O que tinha de alta do ouro, o principal já foi. O investidor que entrar agora no ouro pode estar correndo um risco meio grande", explica. Para os investidores que têm menor apetite ao risco, resta as aplicações em renda fixa - sempre considerando títulos pré-fixados, já que a expectativa é de queda na taxa Selic.

Fonte: InfoMoney



 
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