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Noticiário corporativo pesa, mas expectativa por plano de Obama traz otimismo

18/12/2008 �s 11:56
Noticiário corporativo pesa, mas expectativa por plano de Obama traz otimismo A apenas algumas semanas de assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos, Barack Obama já causa otimismo nos mercados. As expectativas de que o presidente-eleito proponha um plano de estímulo de US$ 850 bilhões ofuscam o noticiário corporativo negativo, trazendo uma manhã positiva para os principais índices acionários internacionais e mercados futuros dos EUA. Ainda no campo das expectativas, há rumores de que o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, pedirá ao Congresso a segunda metade do pacote de resgate de US$ 700 bilhões, caso o presidente George W. Bush comprometa parte dos US$ 350 bilhões iniciais com um plano de ajuda às montadoras General Motors e Chrysler. Enquanto aguardam a decisão de Bush, a GM, a Ford e a Chrysler anunciaram que irão fechar 59 plantas no próximo mês, de forma a se adaptarem à pior performance das vendas em mais de duas décadas. Na Europa. As referências vindas da Europa também são, em sua maioria, positivas. Enquanto a Zona do Euro aguarda uma ação do BCE (Banco Central Europeu) no sentido de reduzir as taxas de depósito de forma a estimular os empréstimos interbancários, o Reino Unido se surpreende com os dados das vendas do varejo. Os números, divulgados pelo Gabinete de Estatística Nacional, mostram um aumento de 0,3% nas vendas de novembro, o primeiro avanço em três meses. O resultado também superou as estimativas dos analistas, que previam uma queda em torno de 0,6% nas vendas. Em compensação, a maior economia européia continua mostrando sinais de piora na confiança das empresas, de acordo com os dados do instituto alemão Ifo. O Índice de Clima Empresarial calculado pela instituição caiu de 85,8 pontos para 82,6 pontos em dezembro, patamar mais baixo desde novembro de 1982. Na Ásia... No Japão, as atenções ficam com a reunião do BoJ (Bank of Japan), que termina na próxima sessão. O ministro de Finanças, Shoichi Nakagawa, declarou a jornalistas que está observando atentamente os mercados de câmbio e tem os meios necessários para limitar a apreciação do iene. O mercado interpretou a fala de Nakagawa como uma sinalização de que o governo pode intervir no câmbio, levando a moeda japonesa a depreciar frente ao dólar e ao euro. Cortes nas previsões No cenário corporativo, o clima não é tão positivo, principalmente após os cortes nas projeções da ASML Holding e do Carrefour. A primeira, maior fabricante européia de equipamentos de semicondutores, afirmou que a receita do quarto trimestre ficará entre € 450 milhões e € 500 milhões e não mais € 530 milhões, como havia previsto em outubro. Ademais, a companhia confirmou a eliminação de aproximadamente mil postos de trabalho. O Carrefour, por sua vez, trilha o mesmo caminho. A maior varejista da Europa anunciou nesta manhã que sua receita deve registrar expansão de 6,5% neste ano, frente à previsão anterior de avanço de 7%; já o lucro deve crescer apenas "levemente". Fim do acordo Fazendo parte do fluxo de notícias negativas, a British Airways terminou as conversas de fusão com a Qantas Airways, sem conclusão. Segundo a companhia, as negociações foram interrompidas devido a dificuldades em alcançar um acordo sobre importantes termos da transação. Mercado doméstico Se o dia está carregado lá fora, no plano interno o cenário não é diferente. A manhã já inicia com duas referências importantes, a começar pela aprovação do projeto de lei que cria o FSB (Fundo Soberano do Brasil) pelo Senado. O próximo passo para a aplicação da legislação será a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A segunda é a ata do Copom (Comitê de Política Monetária). Enquanto o mercado procura sinais dos próximos passos da autoridade monetária, o documento mostra que foi discutida a possibilidade de uma redução da taxa Selic na última reunião. Por fim, a agenda econômica doméstica trouxe a segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de dezembro, que marcou variação positiva de 0,05%. Considerando que as projeções contidas no relatório Focus mostram uma alta de 0,10% no mês cheio e as informações da ata do Copom, os resultados podem influenciar o desempenho dos juros futuros na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).

Fonte: InfoMoney



 
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