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Sem surpresas, Copom decide pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano

11/12/2008 �s 10:41
Sem surpresas, Copom decide pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano Mantendo a postura de sua última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu pela manutenção da taxa Selic no patamar de 13,75% ao ano na noite desta quarta-feira (10). "Tendo a maioria dos membros do comitê discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nesta reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés, neste momento. O comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação com vistas a definir tempestivamente os próximos passos de sua estratégia de política monetária", trouxe a nota do colegiado. Em linha com as expectativas dos analistas, a decisão demonstra uma autoridade ainda focada nos impactos da crise internacional no cenário inflacionário brasileiro, embora ainda perdure certa dose de preocupação com uma eventual deterioração da atividade econômica doméstica. A ata do último encontro do comitê, realizado nos dias 28 e 29 de outubro e que também contou com manutenção do juro básico do País, já revelava um colegiado cauteloso quanto à magnitude dos riscos inflacionários e com a desaceleração no nível de atividade das economias centrais. Manutenção era consenso entre analistas De um modo geral, a decisão não surpreendeu os analistas. Conforme afirmou o Santander, o Copom já vinha expressando a visão de que é ambíguo o impacto da crise sobre a inflação, já que se de um lado a deflação internacional e a desaceleração da demanda doméstica atuam de forma a reduzir o ritmo de aumento de preços, do outro a depreciação do câmbio tende a impulsioná-lo. Opinião semelhante foi mostrada pela SulAmérica Investimentos, que ressaltou que o cenário macroeconômico brasileiro continua inspirando cuidado, podendo limitar uma melhora nas expectativas inflacionárias, principalmente pelas dúvidas que ainda cercam a magnitude do impacto da contração do crédito sobre a dinâmica da economia brasileira. A Merrill Lynch também apostou na manutenção do juro básico brasileiro. "Novamente, achamos que a estratégia mais correta é a de manter a Selic inalterada, não só como uma avaliação do equilíbrio dos riscos, mas também para preservar as opções para as próximas reuniões, uma vez que o cenário ainda é incerto", avaliou a equipe do banco. Opiniões divididas para 2009 Apesar do consenso que envolvia as perspectivas dos analistas para a decisão do comitê na última reunião de 2008, as diferenças de opiniões ficam claras quando o assunto passa a ser as expectativas para a Selic no próximo ano. Para o banco Schahin, a melhora do balanço dos riscos trouxe alguma expectativa de que o Banco Central pudesse reduzir os juros já nessa reunião, embora seus analistas ainda julgassem tal movimento prematuro. "De todo modo, entendemos que o corte dos juros está próximo e poderá ser promovido entre as reuniões de março e abril", afirmam. Já a Ativa apresenta visão completamente oposta. "Como acreditamos que os efeitos na economia real não serão suficientes para os agentes conseguirem observar uma inflação em 2009 dentro do centro da meta de 4,5%, vemos uma grande possibilidade de uma retomada no aumento dos juros na primeira reunião do próximo ano". Por fim, a Merrill Lynch avalia que os membros do Copom deverão manter a cautela até que as condições econômicas permitam um flexibilização monetária, o que em sua opinião, só deve ocorrer no segundo semestre de 2009.

Fonte: InfoMoney



 
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