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Em cenário atual, fusão entre CEF e BB poderia ser próximo passo no setor bancário

18/11/2008 �s 11:11
Em cenário atual, fusão entre CEF e BB poderia ser próximo passo no setor bancário Estes últimos meses têm sido agitados para o setor bancário brasileiro. Além da fusão inesperada entre Itaú e Unibanco e toda a movimentação do Banco do Brasil com a aquisição de bancos estaduais, há ainda a proposta da MP 443, que autoriza os bancos federais a adquirirem outras instituições financeiras, públicas ou privadas, sem necessidade de licitação. Dentro desse contexto atribulado, e somando o ambiente interno com a crise financeira internacional, o que mais esperar do setor no curto prazo? A questão coloca em evidência alguns pontos ressaltados por analistas como possíveis ou necessários no cenário atual. CEF e BB a caminho de uma fusão... "Eu sou da opinião de só ter um banco público federal, acho que uma fusão entre Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal seria uma oportunidade muito boa para corte de custo e ganho em eficiência e escala". A opinião é de Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Ratings. Para ele não há necessidade no contexto atual de haver dois grandes bancos federais de varejo, sendo que uma eventual fusão deveria partir do governo e teria importantes impactos positivos, como o fortalecimento da indústria bancária brasileira e a diminuição dos encargos. "É necessário apenas iniciativa e vontade do Governo de ter um único banco público. Para mim é uma situação muito positiva para a indústria bancária brasileira, é um fortalecimento ter um grande banco público federal. Uma fusão dos dois vai fazer um banco muito mais forte e eficiente", afirma Rodrigues. ... Ou seria algo improvável? Embora seja uma possibilidade levantada por muitos profissionais, há quem discorde da necessidade de uma fusão, como é o caso do analista do setor bancário do Banco JPMorgan, Frederic de Mariz, que considera uma fusão muito improvável. "O que eu vejo é que cada banco é usado pelo Governo para políticas públicas bem diferentes. A Caixa é mais forte, por exemplo, no lado do crédito imobiliário, e o Banco do Brasil é mais forte no lado do agronegócio. Então não tem uma superposição em termos de políticas, por isso eu não vejo uma necessidade de consolidar", argumenta o analista. Mariz justifica que a situação do Banco do Brasil está muito forte, sendo que não há necessidade externa de diminuir gasto ou de consolidar o setor. "Se você tem uma consolidação, não é por falta de eficiência", completa. Procurados pela redação da InfoMoney, tanto a Caixa Econômica Federal quanto o Banco do Brasil não quiseram se manifestar acerca do assunto. Na mira do BB Nesse momento de consolidação do setor, rumores sobre novos alvos do Banco do Brasil são notícias praticamente todos os dias nos veículos de comunicação brasileiros, assim como especulações sobre conclusões de negociações já conhecidas, como a que ocorre entre o banco e a Nossa Caixa. Após a aquisição do Besc, entre os potenciais novos alvos da instituição estão aqueles já conhecidos, como Banco do Estado do Piauí e o Banco de Brasília. "O que a gente está ouvindo agora é boato", informa Mariz, antes de citar outros bancos que a mídia coloca como possíveis objetos de interesse do Banco do Brasil, como o Banrisul e o Votorantim. Porém, no caso dos dois últimos, ele mesmo ressalta que os rumores foram negados pelo Banco do Brasil há pouco tempo. Citando os mesmos nomes, o presidente da Austin Ratings destaca que não vê nenhuma outra oportunidade no mercado, "a não ser utilizar a MP 443, no sentido de socorrer algum banco com problema de liquidez, como por exemplo para capitalizar o banco". E o Bradesco, como fica? Nos últimos tempos, o setor bancário foi notícia principalmente devido ao Banco do Brasil e à fusão entre Itaú e Unibanco. Nesse ponto, há quem se pergunte como fica o Bradesco em meio a toda essa conjuntura. Perdendo seu posto de maior banco privado do Brasil, a instituição agora se movimenta no sentido de reforçar sua posição, conforme explica Erivelto Rodrigues. Entretanto, vale ressaltar que no campo das fusões e aquisições, sobraram poucas opções para o Bradesco. "Tem o Citi, mas não sei se está para venda; o HSBC, também é grande, mas seria bem complicado imaginar uma fusão entre os dois; então você tem os bancos pequenos e médios, que são muito pequenos. Mesmo que o Bradesco comprasse os bancos médios que estão listados na bolsa, não ajudaria muito para mudar a classificação", prevê o analista do JPMorgan. Para ele, o Bradesco não deve comprar ativos para se tornar novamente o primeiro na classificação dos bancos brasileiros, posto que por enquanto deve continuar com a empresa resultante da fusão entre Itaú e Unibanco, a Itaú Unibanco Banco Múltiplo. Implicações para o setor bancário Um dos impactos desse processo de consolidação do setor financeiro brasileiro é o aumento do tamanho médio dos bancos, principalmente dos grandes, além de uma possível sinergia de custos. Segundo o analista, a visão do JPMorgan é que o setor bancário está muito forte, de forma que a consolidação é um sinal de força e não de fraqueza ou de ineficiência. Aos que se preocupam com a livre concorrência, Mariz afirma que "apesar de ter concentrado o mercado entre os grandes bancos, ainda há uma concorrência bem forte entre os bancos. Você não está em uma situação de oligopólio onde poderia ter um problema de preços". Outro ponto ressaltado, dessa vez por Erivelto Rodrigues, é que todas essas fusões acabam por influenciar um movimento similar entre os outros bancos, no sentido de também comprar ativos para ganhar escala e ser mais eficiente e competitivo.

Fonte: InfoMoney



 
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