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Cinco meses de bear market na América Latina: mercados voltam a patamares de 2005

27/10/2008 �s 17:37
Cinco meses de bear market na América Latina: mercados voltam a patamares de 2005 Notícias sobre os impactos da crise financeira internacional já viraram rotina, assim como o movimento de queda dos mercados acionários globais. É dessa forma, com novos recordes de declínio e uma desvalorização de 65% desde o pico em maio, que as bolsas da América Latina completam cinco meses de bear market (mercado em tendência de baixa). "O bear market ultrapassa 150 dias e alcança estatísticas colossais", avaliaram os analistas da Merrill Lynch, que lembraram o período no mais recente relatório sobre a região. Segundo eles, os CDSs (Credit Default Swaps) para Brasil, Chile e México atingiram níveis cinco vezes maiores neste mesmo período. Além disso, a Merrill Lynch ressalta o fato da queda de 65% superar em três vezes a média dos movimentos de liquidação vistos desde 2004, sendo que o MSCI LatAm (índice Morgan Stanley Capital International da América Latina) voltou aos patamares de outubro de 2005. Dois lados do mesmo período Nesses cinco meses de bear market, alguns fatores mereceram destaque positivo dos analistas. Por exemplo, a confirmação do Chile novamente como "porto-seguro" da região e a performance acima da média dos setores de telecomunicações e energia e saneamento. Nesta semana, marcada pela forte queda dos mercados acionários latino-americanos e pelo enfraquecimento de suas moedas, o Chile continuou demonstrando melhor desempenho, com declínio de 6,2%, seguido pelo Peru, que caiu 9,1%. Na análise setorial, destaque positivo para os segmentos de materiais básicos, com queda de 8,8% e energia, que recuou 9%. Como destaque negativo dos últimos cinco meses estão as empresas ligadas a commodities, que tiveram desempenho abaixo da média. No geral, é importante ressaltar a opinião dos analistas da Merrill Lynch de que "a recessão global pesa sobre as bolsas da América Latina". Olhando para o futuro Avaliando as perspectivas para os próximos 12 meses, os analistas pedem atenção a três fatores principais, refletidos nas recomendações do banco. O primeiro ponto é o consumo doméstico, que pede foco nas companhias do setor financeiro. O segundo, é o setor de infra-estrutura. Nesse caso, atenção à geração de energia elétrica, com as perspectivas de maior tarifa para capacidade já existente. Por fim, o terceiro e último ponto são as commodities. Segundo os analistas, "o copo pode estar metade cheio para a América Latina, dada a magnitude do declínio nos preços e as perspectivas de enfraquecimento das moedas latino-americanas frente ao dólar".

Fonte: InfoMoney



 
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