A Câmara dos EUA aprovou nesta sexta-feira (3) o plano de ajuda de US$ 700 bilhões para socorrer os bancos norte-americanos em crise. O projeto entrou novamente em discussão depois de ser rejeitado na Casa na segunda-feira (29). Após passar por modificações, a proposta foi aprovada pelo Senado na quarta-feira à noite.
O projeto conseguiu superar a maioria simples (218 votos) para ser encaminhado à sanção do presidente George W. Bush. Segundo apuração preliminar, o placar foi de 263 votos a favor da medida e de 171 contrários. Na segunda-feira, o projeto só tinha conseguido angariar 205 votos.
Mudanças
A nova proposta garante que o contribuinte norte-americano - que, afinal, vai pagar a conta da proposta - também tenha vantagens. Além da limitação de ganhos dos executivos dos bancos beneficiados pelo dinheiro, o governo garantiu reduções tributárias a pessoas físicas e pequenos negócios.
A proposta agora inclui também a elevação do limite de depósitos garantidos pela Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) de US$ 100 mil para US$ 250 mil, além da prorrogação de créditos fiscais para empresas, pessoas físicas e para projetos de energia renovável. Com as modificações, o preço total do plano subiu agora é estimado em US$ 850 bilhões.
Ontem, o dia foi de negociações. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, afirmou que estava otimista sobre a aprovação do pacote. Vários parlamentares republicanos afirmaram que, apesar de ainda não estarem completamete sastisfeitos com a proposta, votariam a favor dela.
Fonte: G1