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Conexão Marítima - <b>O maior potencial da América do Sul</b>

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O maior potencial da América do Sul
26/06/2008 às 23:53
  <b>O maior potencial da América do Sul</b> Mesmo com uma malha invejável de 43 mil km de rios, o sistema hidroviário ainda enfrenta escassez de investimentos para explorar seu potencial como meio de transporte de baixo custo. O transporte hidroviário consome cinco vezes menos que o rodoviário e três vezes menos que o ferroviário. Só este fator seria mais do que suficiente para que houvesse uma mudança do perfil de transporte de carga no País. Mudança que propiciaria economia de óleo diesel, economia na manutenção de rodovias (com a redução do seu uso excessivo e diminuição de acidentes) e preservação da natureza. O transporte sobre águas é o que consome a menor quantidade de energia por tonelada transportada se comparado a trens e caminhões. Segundo estudo feito nos Estados Unidos, com a mesma quantidade de energia gasta, uma chata poderia transportar quase dez vezes mais carga que um caminhão. Um comboio de 10 mil toneladas transporta a carga equivalente à transportada por 278 caminhões de 36 toneladas cada. Em um percurso de 500 km, são consumidas cerca de 21 toneladas de combustível. Uma frota de 278 caminhões, para cobrir o mesmo percurso, consome 54 toneladas. Disputa afasta os investidores Batalhas em torno do impacto ambiental das obras emperram a expansão do sistema. Apesar do enorme potencial de rios navegáveis, o país ainda investe pouco no sistema hidroviário. O principal entrave são as ações na Justiça envolvendo organizações ambientalistas, o Ministério Público e as administradoras regionais. O superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, José Alex Oliva, explicou que a idéia da Diretoria da Agência é gerenciar reuniões com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "É importante demonstrar ao Ibama que as hidrovias têm potencialidade, que a navegação interior pode trazer muitos ganhos para o país, desenvolvendo a macroeconomia e melhorando a vida da sociedade", enfatizou. Para o diretor do departamento de Programas de Transportes Aquaviários do Ministério dos Transportes, Paulo de Tarso Carneiro, o meio ambiente tem que ser auxiliar do processo. Para Carneiro, o órgão ambiental do Estado não existe para quem está operando e sim para criar soluções no desenvolvimento econômico: "Esses enfoques dependem muito do governo do Estado de qualquer partido. Eu vejo ONGS brigando para impedir a navegação no Paraná/Paraguai, no Tocantins, sob a alegação de que a navegação prejudica o equilíbrio psicológico dos pássaros, a reprodução e a vida sexual dos animais. Agora eles não brigam contra a derrubada de árvores na Amazônia para construir estradas", disse Carneiro.

Fonte: Diniz Júnior



 
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