As exportações representaram 73% da movimentação e as importações 27%. As cargas frigorificadas responderam por 50% das exportações, sendo 43% de frangos e 7% de suínos. O terminal possui uma câmara frigorificada Iceport, que tornará a Portonave especialista em cargas congeladas no Brasil.
Esta câmara é totalmente informatizada e dispensa a contratação de mão-de-obra na operação interna. Terá 16 mil posições paletes e capacidade estática de 18 mil toneladas. Poderá movimentar 360 paletes por hora através dos transelevadores que podem empilhar as embalagens numa altura de 33 metros.
Além dos portêineres, o porto conta com dois MHCs e oito transtêineres. Prevê a aquisição de mais dois transtêineres e quatro transtêineres dentro de dois anos, numa segunda fase, quando o empreendimento terá um aumento de área de 100 mil metros quadrados. O investimento nesta segunda fase será de R$ 70 milhões.
O cais do porto tem 900 metros e quatro berços de atracação. A profundidade do canal é de 11,3 metros, o calado 12,5 metros de calado, quatro berços de atracação, capacidade de estacionamento para 150 veículos e uma retroárea de 270 mil metros quadrados. No primeiro semestre a Portonave recebeu a certificação ISPS Code, que habilita o terminal a exportar para os Estados Unidos.
Entrevista
Osmari de Castilho Ribas
diretor-superintendente- administrativo da Portonave
Conexão Marítima: Qual a expectativa de movimentação de contêineres atéo final do ano?
Osmari Ribas: Devemos ficar posicionados em 280 mil TEUs até o final deste ano. Considerando que o primeiro semestre ainda foram de alguns ajustes, como os acordos comerciais que já foram fechados ao longo do primeiro semestre. Com isso também estará mais consolidado a questão das linhas, o número de movimentos de atracação passa a ser maior, e a partir de então teremos uma produtividade maior. No mês de agosto devemos fechar com 30 mil TEUs operados e com tendência de crescimento nos próximos meses.
CM: Qual o maior gargalo do Porto de Navegantes?
Ribas: Não temos gargalos tão expressivos. Poderíamos ter um calado maior, isso favoreceria muito a operação das cargas, o acesso ligando a BR 470 e a BR 101, também nos dificulta um pouco na operação, mas o terminal consegue operar com as condições que tem e com boa produtividade.
CM: Qual a expectativa de crescimento para o próximo ano?
Ribas: Esperamos dobrar o nosso movimento em 2009.É um terminal que tem condições de operar acima de 1 milhão de TEUs ano.Isso deve acontecer em um prazo de quatro anos.
Conheça mais o Terminal acessando o site www.portonave.com.br
NOTA DO EDITOR
A REPORTAGEM COMPLETA ESTÁ NA EDIÇÃO IMPRESSA DA REVISTA CONEXÃO MARÍTIMA NOS IDIOMAS PORTUGUÊS E INGLÊS
Fonte: Diniz Júnior